Além das duas mortes, outros 15 recém-nascidos estavam internados no mesmo local; quatro estão sob suspeita de infecção
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Além das duas mortes, outros 15 recém-nascidos estavam internados no mesmo local; quatro estão sob suspeita de infecção

Dois recém-nascidos morreram na semana passada, na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin), no Hospital Estadual Materno Infantil (HMI), em Goiânia (GO). Os óbitos aconteceram devido a uma infecção por uma superbactéria.

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A instituição hospitalar informou que a bactéria que matou os recém-nascidos , a Klebisiella Pneumonia, ou KPC, como também é conhecida, é multirresistente, comum em unidades fechadas com uso frequente de antibióticos.

 Após a confirmação das mortes, que ocorreram na quarta-feira (14) e sexta-feira (17), a Vigilância Sanitária está acompanhando o caso, e a unidade foi interditada. Foi informado também que as áreas onde os bebês foram infectados foi bloqueada, e a Ucin não está mais recebendo pacientes. A situação está sendo acompanhada pela Vigilância Sanitária.

Risco de mais infectados

Junto aos recém-nascidos que faleceram, outros 15 bebês estavam internados. Após as mortes, eles foram colocados em isolamento. De acordo com as informações divulgadas, quatro deles já receberam alta. No entanto, outros quatro apresentaram sintomas que levaram a suspeita de infecção. 

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 Apesar do medo de que haja transmissão da doença que os pais das crianças que estão internadas no hospital estão sentindo, o HMI informou que está tomando todos os cuidados necessários para que não haja nenhum outro risco de infecção. Além disso, há também uma preocupação para que o estado de saúde dos bebês seja controlado.

Uma das medidas para evitar o contágio foi separar as crianças: dois deles permanecem na Unicin, com os outros 13 recém-nascidos que não apresentaram sintomas da bactéria, enquanto outros dois estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do hospital.

 Ainda não se sabe o que pode ter desenvolvido essa bactéria, mas a superlotação poderia ser um dos motivos responsáveis por influenciar na transmissão. Os contaminados podem sentir febre, dor no corpo e na bexiga. A KPC pode causar pneumonia, infecções no sangue, na urina e até infecções generalizadas.

Até o momento, a unidade onde ficavam os recém-nascidos está bloqueada e continuará assim sem previsão de retorno. No entanto, o restante do hospital funciona normalmente.

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