vacina
Governo do Estado de São Paulo/Divulgação
A Rússia foi um dos primeiros países a anunciar o desenvolvimento de uma vacina

A Rússia começou a aplicar neste sábado (5) as primeiras doses de sua vacina contra a Covid-19 , doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), priorizando aqueles que estão mais expostos a contaminações. Foram abertos 70 novos centros de vacinação em Moscou.

"Os cidadãos dos principais grupos de risco que, devido às suas atividades profissionais, estão em contacto com muitas pessoas podem ser vacinados", afirmaram as autoridades.

Um dos primeiros países a anunciar o desenvolvimento de uma vacina, a Rússia fez isso antes mesmo do início dos ensaios clínicos em larga escala. A Sputnik V está atualmente na terceira e última fase de testes clínicos envolvendo 40 mil voluntários.

Seus criadores anunciaram no mês passado uma taxa de eficácia de 95%, de acordo com resultados provisórios, e que a vacina seria mais barata e mais fácil de armazenar e transportar do que as outras.

Administrada em duas doses com 21 dias de intervalo, o imunizante é do tipo "vetor viral" e utiliza dois adenovírus humanos. Sua distribuição será gratuita para cidadãos russos, e sua administração será voluntária.

Neste sábado, autoridades de saúde disseram que durante esta primeira fase de vacinação em Moscou, a vacina não seria administrada a trabalhadores com mais de 60 anos, pessoas com doenças crônicas, mulheres grávidas ou lactantes.

Na sexta-feira, o prefeito de Moscou, Sergei Sobianin, anunciou que 5 mil pessoas se inscreveram cinco horas após a abertura das inscrições online.

A Rússia registrou 28.782 novas infecções em 24 horas no sábado, um recorde diário, elevando o total para 2.431.731 casos desde o início da pandemia. O país é o quarto do mundo em número de casos.

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