Nesta sexta-feira (28), a farmacêutica MSD, fabricante do antiviral Molnupiravir contra a Covid-19 , informou que o medicamento não vai chegar à rede privada ainda nesta semana, como havia sido anunciado.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse, em nota, que pediu uma análise adicional sobre o tratamento do coronavírus antes que ele seja disponibilizado nas farmácias e hospitais.
"Assim que reavaliado pelo órgão, Monulpiravir poderá estar disponível para os pacientes nestes locais", afirmou a MSD.
A previsão era que a farmacêutica entregasse o medicamento aos hospitais, clínicas oncológicas e farmácias ao redor do país ainda neste semana. O remédio estaria disponível ao público, então, a partir da semana que vem, sob prescrição médica.
Medicamento aprovado pela Anvisa
O Molnupiravir foi aprovado pela Anvisa no início de maio deste ano para uso em pacientes adultos, que não necessitem de oxigênio suplementar e apresentem risco elevado de agravamento da Covid-19 .
O medicamento, no entanto, não é indicado para mulheres grávidas, que tenham chance de engravidar e durante a amamentação. De acordo com a agência, as altas doses do remédio podem comprometer o desenvolvimento do feto.
Também não é recomendada a aplicação em menores de 18 anos, em pacientes que já estejam internados ou como forma de prevenção para a doença.
Durante a aprovação, no entanto, o presidente da Anvisa , Antonio Barra Torres, ressaltou que o uso do medicamento não substitui a vacinação contra o coronavírus. De acordo com ele, a autorização temporária e emergencial é uma forma de oferecer mais uma opção ao Ministério da Saúde no tratamento da doença.
Desde o início da pandemia de Covid-19, o Brasil já registrou mais de 687 mil mortes em decorrência da doença, de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Somente no país, já foram identificados 34.815.258 casos da doença, segundo a última atualização do painel, no fim da tarde dessa quinta-feira (27).
Os estados que têm mais óbitos pelo coronavírus são: São Paulo, com mais de 175,5 mil, Rio de Janeiro, com 75,8 mil, e Minas Gerais, com 63,8 mil. Já os que tiveram as menores taxas são, respectivamente: Acre (2.029), Amapá (2.164) e Roraima (2.175).
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