Dieta faz parte da rotina de praticamente toda mulher. Em muitos casos, perder peso é muito mais do que estética e passa a ser uma questão de saúde. Foi assim para Ivany Souza da Silva, funcionária pública de 37 anos. Ele teve uma série de problemas graves e chegou aos 148 kg. Depois de quase três anos seguindo dieta com a ajuda do aplicativo Dieta e Saúde, ela eliminou 55.5 kg.
Já Geisa Moreira Alves, contatora de 48 anos, sofreu com o efeito sanfona até decidir perder peso depois de se assustar com sua imagem em uma foto. Ela havia estacionado depois de perder 17 kg, conseguiu mandar mais 15 kg embora e agora já comemora até a primeira participação na São Silvestre. Veja os detalhes das histórias dessas duas mulheres:
Ivany - 37 anos - 148 kg em abril de 2013 - 92,5 em janeiro de 2016
A amazonense tem 1,70m e diz que nunca foi magra. Ela foi mãe aos 17 anos e até os 27 anos viveu engordando e emagrecendo. "Eu tentava todo tipo de dieta. Tenho trauma de infância e não como cebola e até dieta da cebola eu fiz. Emagreci 9 kg em uma semana, mas passei mal e desmaiei. Não estava saudável. Dieta restritiva funciona a curto prazo e eu não tinha me dado conta disso."
Não era o número que eu vestia que determinava quem eu era. Era mais do que um número. Mas em um momento o corpo pediu arrego e o peso começou a ter efeitos graves"
Ivany ainda teve diversos problemas de saúde. Aos 27 anos, foi diagnosticada com asma e fez uso de remédios com corticoide por muito tempo. Nessa época, a balança já indicava mais de 100 kg. Aos 33, teve uma febre sem fim e passou um mês internada. Inchada com toda a medicação, passou dos 136 kg para os 148 kg. Ainda sofreu com muitas dores no corpo e tinha dificuldade em se locomover, além de grau 3 de gordura no fígado.
"Não me via como obesa"
"A palavra obesa era uma coisa odiosa para mim. Não me via como obesa. Nunca tive problemas com meu corpo ou de me aceitar. Ia a festas, praia, namorava. Não era o número que eu vestia que determinava quem eu era", afirma Ivany
Ela usava truques para não sofrer com o peso: "Só ia a loja que sabia que teria roupa que me caberia. E quando chegava em casa, cortava o número da roupa".
Entretanto, o aumento excessivo do peso e os problemas de saúde a fizeram mudar. A funcionária pública teve de sair de licença médica do trabalho e ainda conta que desenvolveu compulsão por doces, devorando barras e barras de chocolate e tomando refrigerante todos os dias. "Em um momento, o corpo pediu arrego e o peso começou a ter efeitos graves", conta Ivany.
Momento da mudança
Além de o corpo cobrar uma mudança com tanto peso a mais, como diz Ivany, a morte da avó paterna foi um alerta. "Lembrei de uma frase de um médico que era: 'a obesidade é uma forma lenta de suicídio'", detalha. Semanas depois, ao se ver no álbum de formatura do filho, entrou em choque com a forma física. "Depois, aquilo me deu força", lembra.
Ivany viu uma propaganda do aplicativo Dieta e Saúde e decidiu assinar em maio de 2013: "Era a última chance que eu estava me dando. Também entendi que precisava de ajuda psicológica e procurei uma clínica. E logo, depois peguei o carro e me matriculei na primeira academia de hidroginástica que vi [esse era o único exercício que era liberada para fazer na época]".
No primeiro mês, ela eliminou 6 kg. No primeiro ano foram 42 kg a menos no total. "Nesse tempo, eu tenho muito orgulho de cada grama que eliminei", afirma Ivany.
Nova alimentação
O aplicativo no celular é como uma dieta dos pontos. Cada alimento tem um valor, que leva em conta não só as calorias, mas sua qualidade nutricional. Ao cumprir a meta de pontos e distribuir melhor os alimentos ao longo do dia, o APP mostra carinhas, que servem como incentivo e avaliação, para mostrar você comeu bem naquele dia. E também compensa quem faz exercício físico com pontos extras.
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No começo, Ivany foi radical e decidiu cortar refrigerantes, frituras e o chocolate. "Eu me determinei a ficar sem chocolate até conseguir comer como um ser humano normal. Assim fiquei três meses sem ele".
Resultados
"Quando vi, conseguia me relacionar melhor com os alimentos", diz a amazonense. "Aprendi opções saudáveis para comer o que quisesse. Nunca comi tão bem quanto estou comendo agora e eu não passo fome", completa.
"Consegui vencer a gordura no fígado em dois anos. Estou com 92.5 kg e quero emagrecer mais 18 kg. Continuo na hidro e consigo fazer pequenas caminhadas também. Aprendi a respeitar meu corpo", finaliza.
Geisa Moreira Alves - 48 anos - 92 kg na gestação - 60 kg em janeiro de 2016
A contadora de Itaguaí, Rio de Janeiro, não chegou ter problemas graves de saúde pelo sobrepeso, mas sentia dores nos joelhos e nem se imaginava em uma corrida. Depois de eliminar os quilos a mais, completou a primeira São Silvestre em 2015.
Ela conta que sempre lutou contra a balança e chegou aos 92 kg na gravidez, em 2003 - antes estava na casa dos 57 kg. Depois, conseguiu perder 17 kg com dietas da moda e um pouco de atividade física, mas a partir daí sofreu com o efeito sanfona.
O alerta para mudar e procurar alguma dieta que tivesse resultado veio depois de uma foto, como na história de Ivany. "Em dezembro de 2014, tirei uma foto no aniversário do meu irmão. Ver meu braço naquela foto me fez mudar", conta Geisa. A contadora também adotou o Dieta e Saúde.
Durante muito tempo eu nem ia à praia e, quando ia, só usava maiô. Nem tenho biquíni. Mas agora estou doida para comprar um"
Além da meta
A ideia era chegar aos 65 kg e Geisa conseguiu esse número em abril do ano passado. Entretanto, como também fazia atividade física, continuou emagrecendo e decidiu procurar uma nutricionista. O Dieta e Saúde indica o acompanhamento de um profissional também.
Com a dieta ajustada, Geisa está se mantendo até agora na casa dos 60 kg e comemora o novo corpo conquistado com a reeducação alimentar. "Durante muito tempo eu nem ia à praia e, quando ia, só usava maiô. Nem tenho biquíni. Mas agora estou doida para comprar um", brinca.
São Silvestre
Edson, marido de Geisa, também a ajudou. Ele é praticante de corrida de rua e a levou para o esporte. "Há seis ou sete meses comecei a correr. A primeira vez que tentei não consegui nada, mas continuei. Agora completei a São Silvestre", conta orgulhosa.
"Vou no meu ritmo. Participo de corridas de 10 km e não sinto nenhuma dor", comemora Geisa, que atualmente treina corrida três vezes por semana e faz musculação nos outros dias.