Varíola dos macacos
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Varíola dos macacos

O número de casos confirmados da varíola de macaco já está em 2.458 pessoas no Brasil, segundo números atualizados, nesta sexta-feira (12), pelo Ministério da Saúde.

A maioria dos casos confirmados está no estado de São Paulo, com 1.748. Na sequência vem Rio de Janeiro (278), Minas Gerais (102), Distrito Federal (92), Paraná (52), Goiás (53), Bahia (25), Ceará (9), Rio Grande do Norte (8), Espírito Santo (7), Pernambuco (13), Tocantins (1), Acre (1), Amazonas (5), Pará (1), Paraíba (1), Piauí (1), Rio Grande do Sul (29), Mato Grosso (2), Mato Grosso do Sul (8), e Santa Catarina (22).


Cuidados necessários

As feridas na pele provocadas pela varíola trazem o risco de infecções secundárias causadas, principalmente, por bactérias. As fissuras presentes nas lesões servem de porta de entrada de microrganismos que podem ser nocivos.

O Ministério da Saúde recomenda que os cuidados voltados para a população de risco sem sinais de gravidade devem ser analisados caso a caso.

Em relação aos pacientes com bom estado geral, recomenda-se que seja prescrito tratamento sintomático. Além disso, o paciente deve permanecer isolado até a liberação dos resultados negativos da doença.

As lesões na pele devem ser cobertas o máximo possível, com o uso de camisas de mangas compridas e calças, também para minimizar o risco de contato com outras pessoas. Para evitar o risco de contaminação de outras partes do próprio corpo, o paciente deve evitar tocar nas feridas e não levar as mãos à boca e aos olhos, por exemplo.

Ações do Ministério da Saúde 

O Centro de Operações de Emergência, criado pelo Ministério da Saúde para monitorar o avanço da doença, classificou a varíola dos macacos com nível máximo de emergência no território nacional. O nível III é estabelecido em cenários de "excepcional gravidade" e admite que a situação pode culminar em declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin).

De acordo com o plano, a situação da doença no país foi classificada como nível III pois já existem casos confirmados da doença no Brasil, com transmissão comunitária, e ainda não há disponibilidade de medidas de imunização e tratamento.

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