Entre 2010 e 2015, número de novas infecções por HIV entre mulheres de 15 a 24 anos foi reduzido em apenas 6%
Adair Gomes/ Imprensa MG
Entre 2010 e 2015, número de novas infecções por HIV entre mulheres de 15 a 24 anos foi reduzido em apenas 6%

Mais de 36 milhões de pessoas vivem com HIV atualmente, de acordo com dados do novo relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), porém só metade de pessoas tiveram acesso aos medicamentos que são capazes de salvar vidas em junho deste ano.

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Apesar de nem todos os pacientes estarem em tratamento, em apenas seis meses, a Unaids registrou um milhão de pessoas a mais tendo acesso aos antirretrovirais. Se continuar neste ritmo, será possível alcançar a meta de 30 milhões de pessoas com HIV em tratamento até 2020, avaliam os especialistas.

O relatório divulgado nesta segunda-feira (21) mostra também que o período de transição das meninas para o estágio de mulheres adultas é particularmente perigoso na África subsaariana.

Dados recentes da África do Sul mostram que as mulheres jovens estão adquirindo HIV de homens adultos, enquanto os homens adquirem o vírus muito mais tarde na vida, após a transição para a idade adulta.

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No mundo todo, entre 2010 e 2015, o número de novas infecções entre mulheres jovens de 15 a 24 anos foi reduzido em apenas 6%, passando de 420 mil para 390 mil. Para atingir o objetivo de menos de 100 mil até 2020 será necessária uma redução de 74% entre 2016 e 2020.

Crianças

O acesso a medicamentos para prevenir a transmissão do vírus de mãe para filho aumentou para 77% no último ano em todo o mundo, o que possibilitou a redução em 51% de novas infecções em crianças.

Das 150 mil que acabaram ocorrendo, cerca de metade de deu através da amamentação. Para que isso não aconteça, é necessário que a mãe continue a tomar medicamentos antirretrovirais.

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Outro problema verificado na África é que apenas quatro dos 21 países prioritários forneceram teste de HIV a mais da metade dos bebês expostos ao vírus nas primeiras semanas de vida. Na Nigéria, que responde por mais de um quarto de todas as novas infecções por HIV entre crianças no mundo, apenas metade das mulheres grávidas soropositivas são testadas para o vírus.

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