Margaret Murphy tem 45 anos e mora na Irlanda. Com uma pele naturalmente branca, sempre procurou passar horas no sol, além de ser adepta do bronzeamento artificial, para conseguir “uma boa aparência”, como ela mesma diz. O problema é que, para isso, ela nunca usava a proteção necessária. No fim do ano passado, então, ela descobriu que havia desenvolvido lesões pré-cancerígenas no rosto .
Este mês, ela passou por um tratamento com ácido para acabar com essas lesões e prevenir o câncer. Só que, junto com os machucados, a parte mais superficial de sua pele também acabou se desprendendo do próprio rosto – uma reação normal deste tipo de procedimento. Para alertar outras pessoas dos riscos de se tomar sol sem a proteção adequada, Margaret decidiu documentar todo o processo em uma página no Facebook.
“Eu tenho que usar um creme que vai queimar as lesões. Aparentemente, é bem doloroso e horrível ao longo das semanas, mas o lado bom é que devo me livrar do problema dentro de um mês”, explicou a paciente em seu primeiro post na rede social. “Eu ouvi todos os avisos ao longo dos anos [sobre a necessidade de se proteger dos raios solares], mas fechei meus olhos e ouvidos para tudo”, afirmou a mulher que pretende ‘abrir os olhos’ de outras pessoas para o risco do câncer de pele.
Tratamento
A primeira foto postada por Margaret foi do terceiro dia de tratamento. Ela aparece apenas com algumas manchas, bem diferente da última foto postada. No 24º dia, com o rosto quase que completamente vermelho, ela já tinha até dificuldade para abrir a boca e os olhos.
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A reação pode ser mais percebida a partir do 10º dia. No 17º, Margaret relatou sentir o rosto mais inchado, irritado e queimando. “Minha pele está tão sensível que é difícil abrir a boca. Não posso sorrir, não posso bocejar. O lado bom é que faltam apenas 11 dias para isso acabar”, escreveu a paciente. “Mais uma vez, aviso que tudo isso não foi causado apenas pelas camas de bronzeamente artificial, mas também pela falta de proteção ao sol.”
Os últimos dias de tratamento foram, com certeza, os mais difíceis. Tanto que Margaret até pensou em desistir do tratamento. Só não largou tudo porque o marido a incentivou seguir em frente. “Eu preferiria dar à luz cinco vezes a passar por isso de novo.”
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Todo sofrimento, entretanto, valeu a pena. A paciente pôde até mesmo encerrar o tratamento dias antes do previsto. “Estou irreconhecível e estava miserável pela manhã, mas meu médico disse que posso encerrar o tratamento. Estou tão feliz”, escreveu no dia 24 de janeiro.
Desde a última quarta-feira (25), então, Margaret passou a documentar a recuperação da pele. Neste domingo (29), ela afirmou estar com uma “linda tonalidade de rosa” no rosto, que também é marcado por um leve sorriso da paciente.