Para passar o carnaval sem nenhum problema, não é preciso fugir da folia, mas sim prestar atenção a diversas situações
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Para passar o carnaval sem nenhum problema, não é preciso fugir da folia, mas sim prestar atenção a diversas situações

Carnaval, folia, blocos de rua, grandes concentrações de pessoas, calor, umidade e ‘pegação’. O ambiente e o feriado são perfeitos para a transmissão de doenças ou o desenvolvimento de reações alérgicas no corpo das pessoas.

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Mas calma, não precisa deixar de aproveitar o carnaval por conta disso. O iG separou algumas dicas para você evitar roubadas neste feriado. Confira:

Alergias

Começando pelos adereços, é preciso ficar de olho nos materiais para evitar reações alérgicas na pele. Algumas pessoas são alérgicas a, por exemplo, borracha.

O médico Marcello Bossois, coordenador técnico do Brasil Sem Alergia, também alerta para os sprays, purpurinas e tintas usadas nesta época do ano. Segundo o especialista, é preciso ficar atento à presença do registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ou certificado Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).

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A orientação também vale para fantasias, especialmente no caso das máscaras, que podem ter contato direto com os olhos. “Vários desses adereços e algumas maquiagens causam alergias de pele, que, se forem intensas, podem evoluir e gerar uma verdadeira intoxicação.”

Marcelo conta também que, em determinados produtos, há alta presença de metais pesados, como chumbo e cádmio, extremamente nocivos à saúde. A exposição a estes elementos pode provocar doenças como quadros intensos de hepatite e até infecções nos rins.

Outras dicas são optar por fantasias leves, evitar tecidos sintéticos, sempre lavar a fantasia antes de usá-la, manter sprays longe dos olhos, preferir maquiagem hipoalergênica e remover da pele qualquer tipo de pintura antes de dormir.

Calor

Apesar da previsão apontar possibilidade de pancadas de chuva em São Paulo e outras capitais do País , os termômetros ainda devem marcar máximas acima dos 30ºC. Por conta disso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia alerta para a necessidade de se usar protetor solar com fator mínimo 30, chapéu e óculos de sol.

O protetor deve ser reaplicado a cada duas horas por conta do suor que o carnaval vai proporcionar. A pele também é muito sensível a frutas cítricas, como limão, tangerina e caju, então cuidado com picolés, sucos e caipirinhas.

Já os pés devem ser protegidos de calosidades, traumas e cortes. Para isso, sapatos confortáveis, folgados ou tênis são indicados. E se aparecer uma bolha, nem pense em estourar. Isso pode infeccionar a região.

Boca

O Conselho Regional de Odontologia do Estado de São Paulo adverte: a saliva pode transmitir inúmeras doenças bucais, então, quanto mais pessoas você beijar, maiores serão os riscos.

Cada gota de saliva contém dois bilhões de bactérias, vírus e fungos, responsáveis por doenças como a mononucleose, herpes e cárie. Pessoas com sistema imunológico baixo correm mais risco de desenvolver os problemas.

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Além de tomar cuidado com quem você vai beijar, é importante também manter a higiene bucal: escove sempre os dentes, passe fio dental e use enxaguante bucal.

Sexo

E se só um beijo já pode transmitir diversas doenças, o sexo, então, pode muito mais. O uso de camisinha é lei neste momento. Segundo Heliégina Palmieris, ginecologista e mastologista do Hospital São Camilo, a melhor forma de se evitar doenças sexualmente transmissíveis é usando preservativos em todas as relações – seja no contato íntimo vaginal, anal ou oral. E isso não só no Carnaval, mas durante todo o ano.

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