Uma mulher na Índia deu à luz duas irmãs unidas pela cabeça. Apesar do parto ter sido feito em casa e sem acompanhamento médico apropriado, as crianças passam bem.
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Sarifa Khatun e o marido, Yaku Ali, só ficaram sabendo da condição das filhas após o nascimento, segundo reportagem do site Daily Mail. O pediatra Aatur Rahman, que cuidou das irmãs em um hospital local, acredita que seja possível separá-las, mas só um especialista poderá indicar a complexidade do caso e se cada uma tem o próprio cérebro ou se elas dividem o órgão.
“Nós as encaminhamos para um hospital em Guwahati – cidade na Índia –, onde um cirurgião pediátrico e um neurocirurgião poderão examinar o caso”, explicou Dr. Aatur.
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O parto precisou ser feito em casa porque não havia transporte no vilarejo onde Sarifa e Yaku moram para poder levar a então gestante para o hospital quando a bolsa estourou. “Agora que nossas bebês estão bem, tudo o que queremos é que uma possível cirurgia possa ser feita para que elas possam ter uma vida normal”, disse o pai.
Caso parecido
Em outubro do ano passado, um caso parecido terminou com uma cirurgia de separação de sucesso. Depois de 27 horas de um delicado procedimento, os gêmeos Anias e Jadon McDonals, de apenas um ano, puderam ser separados.
Os meninos, que moram nos Estados Unidos, também eram unidos pela cabeça. Durante a cirurgia, os médicos descobriram que os dois compartilhavam mais de 3,8 cm de diâmetro do cérebro. Bem mais que o esperado. Foram necessárias 16 horas só para a separação, e outras 11 horas para reconstrução da região.
“O mês de janeiro foi o primeiro que posso me lembrar sem nenhum urgência médica. E preciso dizer: isso é bom”, escreveu a mãe dos meninos, Nicole McDonald, em sua página no Facebook.
A americana contou também que Jadon está conseguindo rolar sozinho. Já Anias, que teve algumas complicações após a separação, fica mais forte cada dia que passa. Apesar da boa recuperação de ambos, os dois ainda estão longe de irem para a casa. Segundo Nicole, os médicos acreditam que os irmãos devam ficar no hospital por pelo menos mais um ano.