Para marcar o Dia Mundial da Saúde, comemorado hoje (7), o governo federal mobilizou os profissionais da área para combater o mosquito Aedes aegypti, com vistoria para encontrar criadouros e levar informações à população.
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A importância da medida de extermínio ao mosquito Aedes aegypti se dá devido às doenças que esse inseto é capaz de transmitir. Além da dengue , a Zika e chikungunya também são disseminadas por ele.
As ações envolvem mais de 41 mil Unidades Básicas de Saúde do país, e campanha, que leva o nome de Sexta-feira Sem Mosquito foi organizada pelo Ministério da Saúde em parceria com os conselhos de Secretários de Saúde e de Secretários Municipais de Saúde.
O nome é uma tentativa de estimular a população para reserve um dia na semana para combater os focos do mosquito, vistoriando casas, ambientes de trabalho e escolas.
Como prevenir
As providências que devem ser tomadas para evitar a proliferação do transmissor são simples. De acordo com o ministério, fazer o descarte correto do lixo, tampar depósitos de água e limpar com buchas as laterais e as bordas de vasos de plantas já ajudam no combate ao mosquito.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, pede a colaboração da população. “Se cada cidadão fizer a sua parte, evitando água parada e descoberta em locais que possam servir de criadouros, juntos estaremos realizando um grande mutirão semanal de limpeza em todo o país”, afirmou Barros, em nota.
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Casos de doenças diminuem
As últimas ações realizadas com o objetivo de eliminar o transmissor têm dado resultado. Pelo menos é o que revelam os estudos feitos pela pasta da saúde, que registraram queda do número de casos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Em 2017, até 25 de março, foram notificados 90.281 casos prováveis de dengue em todo o país, uma redução de 90% em relação ao mesmo período de 2016 (947.130). Também houve queda no número de óbitos. A redução foi de 97%, passando de 411 em 2016 para 11 em 2017.
Para os casos de chikungunya, a diferença foi de 73%. Até 11 de março, houve 26.856 casos da doença. No ano passado, foram 101.633 casos, no mesmo período. Já a Zika apresentou uma redução de 97% dos casos, em relação a 2016, com 4.894 registros até 25 de março deste ano.
A análise da taxa de casos prováveis mostra uma baixa incidência em todas as regiões geográficas até o momento. Em relação às gestantes, foram anotados 727 casos prováveis. Não houve registro de óbitos por Zika em 2017.
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