undefined
Reprodução/Facebook

Agilidade dos pais de Lilanna ao levá-la ao hospital foi capaz de salvá-la da síndrome do choque tóxico

Já é comprovado pela ciência que a interação entre crianças e pets é capaz de trazer muitos benefícios para o bem estar de ambos. Porém, o contato entre humanos e animais pode ser perigoso quando se trata de infecções e outras doenças. Para evitar problemas mais sérios, é preciso estar sempre atento a qualquer comportamento estranho do organismo e sempre procurar um médico o quanto antes.

Leia também: Mal uso de absorvente interno quase mata adolescente britânica

A dica parece simples, mas se os pais não tivessem agido rápido, uma garota de apenas três anos poderia ter morrido por  choque tóxico . A criança, que vive em Taunton, cidade localizada no estado norte-americano de Massachussets, brincava com o gato da família quando foi arranhada em uma de suas feridas causadas pela catapora. O contato do felino com o machucado causou uma infecção grave em Lilanna Batstone.

Kelly Batstone, mãe da menina, percebeu um inchaço em seu pescoço logo depois de vê-la brincando com o animal de estimação. Apesar de estar atenta às feridas de catapora da filha e à coceira que ela sentia, Kelly não tinha notado nada que chamasse tanta atenção como o nódulo no pescoço.

"Mesmo com catapora ela continuava brincando e correndo pela casa. Eu achei que estava saudável. Foi enquanto ela brincava com nossa gatinha, a Chanel, que encontrei umas manchas vermelhas no pescoço de Lilanna com a marca das garras da gata”, conta a mãe.

No início, Kelly achou que poderia ser uma irritação natural da doença. Mas poucas horas depois, quando ela já havia colocado a filha para dormir, a criança acordou com dor, pedindo ajuda dos pais.

“Quando olhei seu pescoço, o nódulo já havia crescido bastante e estava do tamanho de uma moeda. Percebi que era uma infecção muito ruim ou algo assim e eu disse ao meu marido que precisávamos leva-la ao hospital”, lembra a mãe.

O episódio aconteceu no mês passado, em 29 de outubro. Ao chegar ao pronto-socorro, a criança, que até então não estava apresentando nenhum outro sinal físico que demonstrasse o problema, começou a vomitar e seu corpo começou a perder sinais vitais.

"Foi realmente assustador. Os médicos pegaram minha filha e tentaram obstruir alguma veia, mas não conseguiam e ela começou a desenvolver diversas erupções cutâneas em todo o corpo”, conta Kelly.

Os especialistas levaram cerca de uma hora para estabilizar a paciente, com a ajuda de fluidos e antibióticos. Depois disso, os médicos diagnosticaram Lilanna com síndrome de choque tóxico , uma condição causada por uma infecção bacteriana, capaz de liberar toxinas nocivas.

Leia também: “O melhor é nunca usar absorvente interno”, afirma jovem que contraiu infecção

Atenção aos sintomas

“Até então, o que eu sabia sobre essa condição era baseado no que havia lido em embalagens de absorventes internos", afirmou a mãe da menina.

A síndrome geralmente está associada ao uso prolongado de absorventes internos (sem respeitar a troca a cada seis horas), mas essa não é a única forma de contaminação. Infecções de pele, como erisipela e celulite bacteriana, ou complicações em cirurgias também podem causar a condição.

Provocada pela bactéria Staphylococcus aureus ou Streptococcus pyogenes, a doença pode afetar homens, mulheres e crianças. e os principais sintomas são: febre alta, pressão sanguínea baixa, confusão mental, tontura, dor de cabeça, vômitos, diarreia, dores musculares, vermelhidão nos olhos, boca e garganta.

Por ser uma patologia que age rápido no organismo e pode ser letal, é preciso que o encaminhamento ao hospital seja feito com urgência. O tratamento, quando diagnosticado prontamente, é feito a partir de antibióticos e geralmente envolve internação. No entanto, em casos mais graves, é possível que a pessoa vá a óbito.

Leia também: Nadadora de 13 anos morre com infecção após mau uso de absorvente interno

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!