A vacinação contra a febre amarela é recomendada inclusive para viajantes que visitem qualquer área de São Paulo
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A vacinação contra a febre amarela é recomendada inclusive para viajantes que visitem qualquer área de São Paulo

O governo de São Paulo decidiu nesta terça-feira (16) antecipar a campanha de vacinação contra a febre amarela, que agora terá início no dia 29 deste mês e será encerrada no dia 17 de fevereiro. A medida foi anunciada logo após a Organização Mundial da Saúde ( OMS ) incluir todo o estado de São Paulo na lista de áreas de risco para a doença.

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A campanha de vacinação em São Paulo  vai ocorrer em 54 cidades do estado e será realizada com a dose fracionada da vacina, medida que permite a subdivisão do conteúdo de um mesmo frasco para cinco pessoas. De acordo com a Secretaria estadual da Saúde, a meta da campanha foi elevada de 7 milhões para 8,3 milhões de pessoas imunizadas. 

A campanha terá dois 'Dias D', nos dias 3 de fevereiro e 17 de fevereiro. Nessas datas, a meta do governo será a imunização de "pessoas que residem em áreas ainda não alcançados pelo vírus, mas que estão receptivas, pois integram os corredores ecológicos". 

'Aumento da atividade do vírus'

Segundo a OMS, incluir todo o estado paulista na área de risco da febre amarela se fez necessário por conta do "aumento da atividade do vírus" na região. Além dos moradores, os turistas também estão sendo notificados.

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"A vacinação contra a febre amarela é recomendada para viajantes estrangeiros que visitem qualquer área do estado", informa ainda a nota da OMS. A medida de precaução é solicitada, inclusive, para a capital paulista.

Silvestre x urbana

A febre amarela urbana foi erradicada no país, sendo que não há casos da doença desde 1942. Essa doença em específico é transmitida quando o mosquito urbano, o Aedes aegypti , pica uma pessoa doente e depois pica outra pessoa suscetível, transmitindo a doença.

A silvestre, no entanto, é a transmitida a partir de picadas em macacos. Desde janeiro do ano passado, 21 mortes por febre amarela silvestre foram confirmadas no estado de São Paulo. Além disso, há pelo menos 40 casos autóctones em atividade na região – quando a doença é contraída na própria cidade.

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* Com informações da Agência Ansa.

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