Vacina contra febre amarela
Rovena Rosa/Agência Brasil
Vacina contra febre amarela

O estado do Rio de Janeiro registrou, desde o início do ano, 262 casos de febre amarela silvestre em humanos com 84 óbitos. Os principais sintomas da febre amarela são dor de cabeça, febre, amarelamento da pele, dores musculares e articulares, náuseas, indisposição, entre outras manifestações. Com a chegada do verão, o risco de as pessoas contraírem a doença aumenta.

De acordo com o infectologista Alexandre Chieppe, assessor da Secretaria de Saúde do estado, com a diminuição de casos da febre amarela após a vacinação realizada no ano passado, os moradores do estado deixaram de procurar os postos de saúde.

Leia também: Ministério pede imunização contra febre amarela antes do verão

“Agora, o desafio é alertar a população para o perigo de um novo surto durante o verão. Para que isso não ocorra é preciso que as pessoas se vacinem nos postos de saúde espalhados pelo estado”, alertou.

Cerca de 3 milhões de pessoas ainda não estão com a cobertura vacinal. A Secretaria de Saúde informa que a vacina está disponível em todos os postos de saúde e que o objetivo é alcançar a cobertura vacinal de 95% do público-alvo durante o início o verão, estação em que pode ocorrer uma maior incidência da doença.

Leia também: Em um ano, casos de febre amarela resultaram em 500 mortes, diz boletim

A Secretaria de Saúde lembra que o macaco não transmite a doença. Ele também é vítima do mosquito e serve de alerta para identificar a presença do vírus em determinado local. Ao todo, 18 municípios fluminenses tiveram casos confirmados de febre amarela em macacos este ano: Angra dos Reis, Araruama, Barra Mansa, Cachoeira de Macacu, Duas Barras, Engenheiro Paulo de Frontin, Itatiaia, Miguel Pereira, Mangaratiba, Paraty, Petrópolis, Rio de Janeiro, São Pedro da Aldeia, Silva Jardim, Tanguá, Valença, Vassouras, e Volta Redonda.

O que é a febre amarela?

Mosquito do gênero Haemagogus é um dos principais transmissores de febre amarela silvestre no Brasil
Divulgação/Fiocruz
Mosquito do gênero Haemagogus é um dos principais transmissores de febre amarela silvestre no Brasil

Há dois tipos de febre amarela – silvestre e urbana. As duas são causadas pelo mesmo vírus, mas se diferem pelo vetor de transmissão. A urbana é transmitida pelo Aedes aegypti e, de acordo com o Ministério da Saúde, desde os anos 40, o Brasil não registra casos deste tipo da doença.

Já a silvestre é transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabeths, insetos de hábitos estritamente silvestres. A febre amarela silvestre é endêmica em algumas regiões do país, principalmente na região amazônica. Trata-se de uma doença infecciosa febril aguda, transmitida exclusivamente pela picada de mosquitos infectados.

Leia também: Saiba tudo sobre quem pode ou não tomar vacina contra febre amarela

A vacina da febre amarela não é indicada a bebês menores de 9 meses, pessoas com contraindicações especiais (pacientes imunodeprimidos, com doenças hematológicas graves, entre outras) e grávidas.

* Com informações da Agência Brasil

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!