A morte inesperada de  Fernanda Young , aos 49 anos, acendeu um alerta entre os pacientes que têm doenças respiratórias crônicas. A escritora, atriz, roteirista, apresentadora de TV e colunista foi vitimada por uma crise de asma seguida de parada cardíaca, na madrugada de domingo (25). 

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Fernanda Young morreu na madrugada de domingo (25) depois de ter uma crise de asma seguida de parada cardíaca
Reprodução/Facebook/fernandayoung
Fernanda Young morreu na madrugada de domingo (25) depois de ter uma crise de asma seguida de parada cardíaca

Segundo o médico pós-graduado em alergia e imunopatologia Cláudio Ambrósio, esse tipo de ocorrência é mais comum entre recém-nascidos e idosos. "Isso não é muito comum na faixa etária de Fernanda, porque a asma pode ser muito bem controlada com medicamentos eficientes, mesmo que seja uma doença incurável", explica.

"As pessoas mais afetadas por essas complicações são aquelas que fazem um mau controle da doença ou que sofram um fator complicador, como um paciente asmático que pega uma gripe muito forte ou uma infecção respiratória, uma pneumonia, que possa associar uma doença à outra", completa o especialista. 

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Ambrósio explica que o asmático tem uma dificuldade maior na expiração do que na inspiração, o que sobrecarrega o pulmão e o coração, que precisa compensar essa falta de ar. "Para isso, o coração tem que aumentar a frequência cardíaca. Mas o órgão também precisa de oxigênio para trabalhar. Então, nesses casos, pode ter o seu funcionamento interrompido", diz.

Sintomas da asma

O otorrinolaringologista Eduardo Gomes de Almeida destaca que os sintomas mais comuns da asma são a falta de ar, o chiado nos pulmões e a tosse. Segundo ele, as pessoas alérgicas são as mais afetadas, como aquelas que apresentam reações a pólen, mofo e ácaro, sendo que, na idade adulta, isso pode se dar também em relação a fumaça, produtos químicos e até leite.

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"Outros fatores desencadeantes são gripes, resfriados e até estresse emocional", acrescenta. Os cuidados para evitar isso envolvem um disgnóstico precoce, que geralmente acontece na faixa pediátrica, bem como o acompanhamento rotineiro do paciente, já que as crises de asma podem se agravar ao longo da vida.

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