A estética das unhas é prioridade para muita gente, mas alguns problemas mais sérios podem estar por trás de diferenças no aspecto dessa parte do corpo. De acordo com Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia , existem sinais importantes que devem ser levados em conta.
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As alterações nas unhas mais comuns são quebra e manchas brancas, que podem ser indícios de alergias provenientes do uso de esmaltes, detergentes e sabonetes. Outra possibilidade é a carência nutricional, principalmente de elementos como ferro, ácido fólico e vitamina B12.
Quais alterações nas unhas podem ser sinais de alerta?
Entretant, algumas alterações merecem mais atenção e podem indicar problemas mais graves de saúde. Veja alguns exemplos:
✓ Unhas arroxeadas, largas e curvadas para baixo
O aspecto pode ser o indício de doenças cardíacas ou respiratórias que interferem na circulação sanguínea, como crises de asma e bronquite.
✓ Unhas amareladas, grossas e com dificuldades de crescer
Doenças pulmonares e artrite reumatoide podem estar por trás das unhas com essa aparência, embora existam outras causas possíveis, como uso prolongado de antibióticos
✓ Unhas com estrias brancas
Marcas brancas e transversais no formato de estrias podem ligar o alerta para doenças renais. Nesse caso, o sinal - que pode ser confundida com a marca após uma pancada, por exemplo - se repete em mais de uma unha.
✓ Unhas rugosas e fracas
Quando ocorre em adultos, esse aspecto pode ser sinal de doenças de pele, como a psoríase nas unhas, também chamada psoríase ungueal.
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✓ Unhas de coloração preto-esverdeada
Esse sintoma pode indicar infecção fúngica ou bacteriana grave. Além da alteração na cor, também existe a possibilidade de inchaço ou descolamento da unha.
✓ Manchas sob as unhas
Apesar de estar mais frequentemente relacionado a micoses ou traumatismo na região, esse aspecto pode ser um sinal de alerta para o melanoma, o tipo mais grave de câncer de pele.
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Percebi alterações nas unhas, o que fazer?
Antes de tudo, a profissional recomenda uma observação atenta dessa parte do corpo. Para isso, pelo menos 10 dias sem esmalte é o indicado. “Se nesse período você notar qualquer tipo de alteração nas unhas, o mais importante é que você consulte um dermatologista”, alerta Paola.
A partir desse ponto, o paciente deve ser encaminhado para exames que conduzam ao diagnóstico final e, só então, o médico responsável poderá indicar o tratamento adequado.
Além disso, é fundamental estar ciente de que nem todas as alterações nas unhas indicam uma doença grave, podendo surgir de pequenos traumas como roer as unhas ou reações alérgicas a produtos de limpeza e cosméticos.
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Para proteger a saúde das unhas, a médica diz que “é importante a adoção de uma alimentação saudável , consumo de 2 a 3 litros de água diariamente e, principalmente, não retirar completamente as cutículas. Esse pequeno pedaço de pele que envolve as unhas é responsável por protegê-las, impedindo que a água e outras substâncias nocivas atinjam a matriz da unha e favoreçam o crescimento de fungos e bactérias”.