O cantor Roberto Leal morreu no domingo (15) depois de um melanona maligno ter evoluído e atingido órgãos do corpo, como o fígado. Este câncer de pele é uma variante rara da doença, mas extremamente agressiva e letal.
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Diferentemente do carcinoma, que representa 90% dos casos anuais de câncer de pele
e surge em decorrência da exposição ao sol e tem desenvolvimento lento e que raramente chega à metástase
, o melanoma pode levar à morte em cerca de 30% dos casos.
Portanto, não se pode deixar enganar pelas fases iniciais aparentemente brandas desse câncer. "O melanoma é uma lesão de pele cujo maior problema é o aprofundamento. Continua sendo uma pintinha, mas vai penetrando feito uma escavadeira de metrô", afirmou Artur Malzyner, oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein e consultur da Clínica de Oncologia Médica, em São Paulo, ao O Globo .
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Outras informações sobre o câncer de pele de Roberto Leal
Quando se fala da causa desse tipo de lesão de pele, a maior culpada é a irradiação ultravioleta do sol, e os grupos de risco são pessoas de pele clara e/ou de origem europeia. Há também indícios de que esse tipo de câncer seja mais comum nas áreas do globo onde a insolação é maior.
Além de tomar medidas para se proteger da irradiação ultravioleta, também é essencial consultar um oncologista, dermatologista ou clínico-geral a respeito de qualquer mancha suspeita na pele.
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Exames periódicos, segundo Malzyner, também são essenciais, bem como a dermatoscopia, se for possível fazê-la. Este exame é capaz tanto de detectar a malignidade das pintas como de comparar a evolução delas ao longo dos anos, facilitando um eventual diagnóstico e tratamento de câncer de pele .