RIO — O governo do Camboja confirmou nesta segunda-feira seu primeiro caso de coronavírus . Com o anúncio do ministro da Saúde do país, aumentou para oito o número de países asiáticos afetados pela pneumonia contagiosa —em termos globais, são 12 os países com registro do vírus.

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Já são 12 países com registro da doença
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Já são 12 países com registro da doença

O número de mortos pela doença subiu para 81 (todos na China), e ela já atingiu 2.798 pessoas no mundo todo. Diante da ampliação do surto, países europeus estão trabalhando para trazer de volta cidadãos que estão instalados em regiões de foco da doença.

O governo da Espanha negocia com a China e a União Europeia a repatriação de cidadãos espanhóis que moram em Wuhan , epicentro da doença.

O Reino Unido também se ofereceu para ajudar seus cidadãos a deixarem a província chinesa de Hubei, onde começou o surto de coronavírus. A Alemanha está considerando trazer seus cidadãos de volta, como já fizeram Estados Unidos e França.

Além da China, Estados Unidos, França, Austrália, Japão, Malásia, Cingapura, Coreia do Sul, Tailândia, Vietnã, Nepal e Canadá já confirmaram casos. Ocorrências também já foram confirmadas em Hong Kong, Taiwan e Macau.

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Cientistas da Universidade de Hong Kong afirmam que o número real de casos do vírus pode estar na casa dos 40 mil, e por isso defendem que os governos devem adotar medidas drásticas para limitar os deslocamentos da população.

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Na tentativa de conter a propagação da doença, o governo chinês prolongou em três dias o feriado do Ano Novo Lunar, que agora vai até 2 de fevereiro.

Com o mesmo intuito, gigantes corporativas chinesas, incluindo o Alibaba Group Holding e a Tencent Holdings, disseram ter pedido a suas equipes que trabalhem de casa por uma semana após o término do feriado do Ano Novo Lunar.

Na China, 56 milhões de pessoas estão confinadas em cidades da província de Hubei, cuja capital é Wuhan, onde os primeiros casos foram detectados.

Mongólia fecha fronteira

A Mongólia, que tem uma extensa fronteira com a China, decidiu fechar os pontos de travessia terrestres para tentar evitar a disseminação do coronavírus, segundo anunciou o vice-primeiro-ministro mongol, Enkhtuvishin Ulziisaijan.

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O país também manterá fechadas escolas e universidades até 2 de março, mas mantém liberado o tráfego aéreo e ferroviário com a China.

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