A norte-americana Sharon Philipson, de 47 anos, viveu momentos de terror após ser diagnosticada com um tumor maligno em um dos seus ovários. Para além do temor que a doença traz, o caso de Sharon era ainda mais complicado: o tumor media quase meio metro de diâmetro.
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Sharon, que é mãe de um menino, disse que precisou de meses para que seus sintomas fossem levados a sério pelos médicos, que só descobriram o tumor tardiamente. “Um deles chegou a dizer que eu simplesmente estava gorda demais e deveria perder peso”, disse ela ao portal The Sun.
Outro profissional de saúde chegou a fazer exames para ter certeza de que ela não estava grávida e, diante do negativo, diagnosticou uma inflamação nos ovários .
Após insistência da própria Sharon, alguns exames foram feitos até a identificação de um cisto com cerca de 15 centímetros no ovário direito. Ela diz que, naquele momento, foi preparada para o risco de câncer .
Apenas quando os sintomas chegaram em dor extrema e muita dificuldade para respirar, Sharon precisou ser encaminhada para uma cirurgia de emergência. Os médicos, então, retiraram o tumor que já estava com 44 centímetros.
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“Meu maior desejo é que outras mulheres fiquem atentas aos sintomas. É uma bênção saber ouvir o próprio corpo e eu tenho sorte de ser uma dessas pessoas”, disse ela ao site, referindo-se ao fato de nunca ter desistido de entender o problema.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer do Brasil. o câncer de ovário - problema enfrentado por Sharon - não causa sintomas específicos na fase inicial e por isso possui um diagnóstico difícil. À medida que o tumor cresce, porém, pode causar pressão, dor no abdômen, pelve, costas ou pernas, além de indigestão, gases, prisão de ventre ou diarreia e cansaço constante.