Agência Brasil

A Itália aumentará os gastos para amenizar os estragos do coronavírus e pode restringir a movimentação ainda mais para frear a proliferação de casos da doença, disse o primeiro-ministro Giuseppe Conte. O total de mortes aumentou no país em 196 em 24 horas e chegou a 827.

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Avanço exponencial do coronavírus preocupa o mundo

Foi o maior aumento diário em termos absolutos registrado em qualquer lugar do mundo desde que o vírus surgiu na China no fim do ano passado. Os casos confirmados em toda a Itália subiram para 12.462 em relação aos 10.149 anteriores.

Reconhecendo a emergência crescente, Conte disse aos repórteres que o governo destinará 25 bilhões de euros para ajudar a reduzir o impacto na economia já frágil - há uma semana, ele estimou que o país precisaria de apenas 7,5 bilhões de euros.

Como uma interdição inicial no norte não conteve a disseminação , na segunda-feira o governo proibiu todas as viagens não essenciais e as aglomerações públicas no país até 3 de abril, suspendeu todos os eventos esportivos e prorrogou o fechamento das escolas.


Exemplo da China

As medidas não chegaram a interromper os trens e o transporte público, como a China fez em Wuhan, o epicentro do vírus, mas chefes regionais do norte italiano exortaram o governo a seguir o exemplo chinês e impedir a maioria das atividades cotidianas.

Os idosos são particularmente suscetíveis ao coronavírus , e a Itália tem a população mais idosa da Europa, com 23% das pessoas com 65 anos ou mais. Especialistas dizem que isso pode explicar por que a  taxa de fatalidade ali é de 6,6% - significativamente mais alta do que em outros lugares.

A maioria dos italianos parece estar respeitando os controles mais severos adotados em uma nação ocidental desde a Segunda Guerra Mundial, já que o tráfego está muito mais tranquilo do que o normal nas grandes cidades, muitas lojas e restaurantes estão fechados e só alguns voos estão operando.

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