Com mais de 100 casos confirmados no Brasil até esta sexta-feira (13), a maioria em São Paulo, a preocupação com a pandemia do novo coronavírus é inevitável. Diante disso, muitas empresas já adotaram o trabalho home office para seus funcionários, mas ainda há milhões de pessoas que pegam transporte público todos os dias. É possível se proteger no trem ou metro lotados?
De acordo com Elie Fiss, médico pneumologista do hospital Oswaldo Cruz, a recomendação mais eficaz neste momento é de fato evitar o transporte público, especialmente nos momentos de maior fluxo. “O risco para o coronavírus
em todas as aglomerações é o mesmo. Ideal é evitar os horários de pico e, principalmente, se houver qualquer sintoma de doença respiratória
, evitar qualquer horário”, afirma o profissional.
Caso a possibilidade não seja viável, o médico afirma que é possível diminuir o risco. “O uso do álcool gel antes e depois do transporte público ajuda tanto a evitar o contágio pessoal quanto na possibilidade de transmitir a doença para outras pessoas”, defende.
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Além disso, é importante reforçar as orientações de etiqueta respiratória
da Organização Mundial de Saúde para o coronavírus
, que aconselha o uso do antebraço ou lenço descartável para cobrir o nariz e boca em caso de tosses ou espirro e evitar tocar os olhos, nariz e boca com mãos não lavadas.