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Uso da cloroquina tem gerado polêmica no meio político

O prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou nesta quinta-feira (9) que a cidade de São Paulo vai adotar o uso da cloroquina em seu protocolo de tratamento nos hospitais públicos contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2).

O uso do medicamento no combate à Covid-19 tem sido motivo de discussões políticas entre os governadores, prefeitos e o presidente Jair Bolsonaro , que defende o remédio mesmo estando em fase de testes e ainda não haver comprovação científica de sua eficácia. Os principais embates têm ocorrido com o governador João Doria (PSDB).

"Nossos hospitais municipais vão passar a administrar também a cloroquina. Temos hoje 6 mil cápsulas. Como cada paciente toma seis, já temos medicamento para tratar mil pessoas", disse Covas, em entrevista no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, ao lado de Doria.

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O prefeito também afirmou que o medicamento será usado desde que o médico prescreva e que o paciente aceite. "A cloroquina no caso do município é para o paciente dos hospitais municipais, não é medicamento para ser distribuído em rua", disse.

Mais lotes do medicamento ainda vão ser ser adquiridos pela prefeitura em breve.

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