Três coveiros enterram caixão e usam roupas impermeáveis
Fábio Motta / Agência O Globo
Aumento no número de mortes em 24 horas às terças-feiras é "comum" devido às poucas notificações do fim de semana


No mesmo dia em que o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que assinará contrato para produção de vacina de Oxford no Brasil , mortes em 24 horas voltaram a crescer. Segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (23) pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou 1.374 novas mortes causadas pela Covid-19 em 24 horas, sendo que 556 foram nos últimos três dias.

É comum que o número de mortes em 24 horas seja mais expressivo às terças-feiras, devido às notificações não computadas no fim de semana. O total agora é de 52.649. O crescimento foi de 2,6 %. A taxa de letalidade se manteve em 4,6 %. 



Já o número de casos confirmados do novo coronavírus (Sars-CoV-2) foi para 1.145.906. Desse total, 39.436 casos só de ontem para hoje. O crescimento foi de 3,4 %.

A contagem de casos realizada pelas Secretarias Estaduais de Saúde inclui pessoas sintomáticas ou assintomáticas; ou seja, neste último caso são pessoas que foram ou estão infectadas, mas não apresentaram sintomas da doença. 


O último balanço da pasta, divulgado ontem (22), registrou 663 óbitos e 21.597 casos em 24 horas . Até então, o Brasil tinha 51.271 mortes e 1.106.470 pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

O estado de São Paulo segue liderando no número de mortes, com 13.068. O Rio de Janeiro está em segundo lugar, com 9.153.

Tabela epidemiológica divulgada hoje (23)
Divulgação/Ministério da Saúde
Tabela epidemiológica divulgada hoje (23)


Já grande parte dos infectados pela Covid-19 também está em São Paulo. São 229.475 casos no estado, seguido por Rio de Janeiro (100.869), Ceará (97.528), Pará (88.636) e Maranhão (72.701).

O Mato Grosso do Sul segue com menor impacto, tendo 55 mortes e 5.784 casos registrados de Covid-19.

Ainda segundo os números divulgados, o país tem hoje 613.345 pessoas recuperadas da Covid-19 , 479.916 em acompanhamento e 3.911 óbitos sob investigação.


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