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Júlio Nascimento/PR
Élcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, fez comentários sobre o contrato feito pela pasta com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca para uma vacina contra a Covid-19 em entrevista coletiva nesta segunda-feira (29) e assumiu que "existe risco de ela não dar certo". Segundo Franco, o acordo já foi fechado e o processo está em andamento com participação da Fiocruz.

"Existe risco de ela não dar certo, mas em todo o mundo há evidência de que está em estágio mais avançado e apresenta solução efetiva em curto prazo", disse o secretário-executivo.

O anúncio da vacina foi feito pelo Ministério da Saúde no sábado (27), sendo que, no acordo firmado, o Brasil receberá tecnologia de formulação, de envase e de controle de qualidade para produzir suas próprias doses.

Apesar de haver esse risco, coisa que já reconhecida inclusive pela Fiocruz , a vacina de Oxford está em teste no País desde o último dia 23 e é apontada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a mais avançada no mundo.

Ainda nesta segunda, o Ministério da Saúde negou que tenha priorizado  a compra cloroquina, medicamento que ainda não tem eficácia comprovada contra a Covid-19, em detrimento de adquirir os medicamentos necessários para entubação.

A diretora do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, Sandra de Castro Barros, explicou que o governo federal não deixou de comprar aquilo que é de responsabilidade dele e está previsto no orçamento. Além disso, ela disse que os medicamentos de uso hospitalar, como os para entubação, não são centralizados no Ministério da Saúde.

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