Nesta sexta-feira (17), a China divulgou o surgimento de um novo foco da Covid-19 no país após cinco casos terem sido registrados em Xinjiang, região localizada no noroeste do país com mais de 21 milhões de habitantes e que abriga diversos grupos de minorias étnicas.
Segundo informações da agência de notícias France Presse, os novos casos da doença foram registrados em Urumqi , a capital regional de Xinjiang . Após as confirmações, aas autoridade locais fecharam o metrô e reduziram as conexões aéreas, mas fizeram questão de garantir que os mercados têm estoques de comida, a fim de evitar possíveis desabastecimentos desnecessários.
Recentemente, a região foi alvo de polêmica. Os EUA , juntamente com algumas organizações de direitos humanos, acusaram os chineses de internarem um milhão de muçulmanos, principalmente uigures étnicos, em nome da luta contra o terrorismo, algo que foi negado pelo governo de Xi Jinping.
Epicentro inicial da Covid-19, a China tem conseguido controlar o avanço da doença e registra apenas pequenos focos de ressurgimento do vírus desde a reabertura do país. Até o momento, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, são 85.314 casos confirmados e 4.644 mortes.