Nesta quinta-feira (6), a cidade de São Paulo alcançou a marca de 10 mil óbitos causados pela Covid-19. O número corresponde a 41,7% das mortes em todo estado, que é desde o início da pandemia o epicentro da Covid-19 no Brasil.
Com esses números, a capital paulista poderia ser o 13º território com mais mortes do novo coronavírus , caso fosse um país. A comparação é feita pelo site Worldometers. Assim, a capital paulista, sozinha, tem mais mortes que África do Sul, Alemanha, Argentina e Chile.
O índice de crescimento de óbitos na capital paulista é elevado desde o início da pandemia. Segundo dados oficiais da Secretaria Estadual de Saúde (SES), a capital tinha 185 óbitos registrados no dia 26 de março, dois dias após o início da quarentena.
Em quatro dias, a cidade já tinha 1.040 mortos, praticamente o dobro. Um mês depois, no dia 7, foi decretada a obrigatoriedade do uso de máscara. No fim de maio, foram 5.525 óbitos só na capital de São Paulo.
Mesmo com a alta marca, a cidade caminha para uma estabilização de mortes, casos e de números de internação, mesmo após semanas em estado de platô.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, 55,8% dos mortos pela Covid-19 são idosos de 70 anos ou mais; 19% das vítimas têm de 40 a 59 anos; 21,4% são de 60 a 69 anos.
De acordo com a Prefeitura de São Paulo, a população negra e parda da capital tem 62% mais chances de chegarem a óbito do que a população branca. Das mortes,5.938 são pessoas brancas, 913 são pessoas negras, 220 são amarelas, 2.326 se consideram pardas e sete são indígenas.