O estado de São Paulo está preparando a compra de 10 milhões de unidades de seringas que serão utilizadas para a aplicação da vacina da Covid-19 , doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). O planejamento ocorre em meio à rumores da suposta falta desse tipo de item e à corrida mundial para a aprovação de um imunizante.
De acoredo com o governo estadual, a expectativa é a de que as seringas sejam entregues entre outubro e novembro deste ano. O governador João Doria (PSDB) tem prometido para janeiro o início da vacinação, caso os testes em andamento com a Coronavac, produzida em parceria entre o Instituto Butantan a a Sinovac Biotech, sejam bem-sucedidos.
Nesta terça-feira (11), o governo do Paraná confirmou que fará um convênio com a Rússia para viabilizar a produção da vacina russa . Segundo o governo paranaense, a parceria vinha sendo costurada com os russos desde julho.
Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo , o superintende da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (Abimo), Paulo Henrique Fraccaro, disse que há risco de falta de seringas e agulhas no mundo por causa de um aumento de demanda no caso de uma vacinação ao mesmo tempo.
Mesmo após esses anúncio, a aquisição das 10 milhões de seringas não será suficiente para a imunização da população de todo o estado. Por conta disso, uma segunda compra está sendo programada para até o fim do ano.
Em situações normais com as campanhas regulares de vacinação, o estado de São Paulo consome cerca de 11 milhões de seringas por ano.