Um estudo conduzido pelo Centro de Terapia Celular, em Ribeirão Preto, apontou o anticorpo monoclonal eculizumabe como indutor de um efeito anti-inflamatório que pode ajudar na recuperação de pacientes graves da Covid-19.
O resultado foi publicado pelo periódico Clinical Immunology. Atualmente, o monoclonal já é utilizado no tratamento de doenças hematológicas e foi testado em pacientes do Hospital das Clínicas da USP, em Ribeirão Preto.
Além do anticorpo, uma outra pesquisa apontou resultados pormissores para o medicamente experimental AMY-101, que apresentou boa capacidade de recuperação e é ainda mais barato do que o monoclonal. Agora, cientistas consideram testar no novo medicament em um grupo de pacientes brasileiros.
"Os dois compostos causaram uma resposta anti-inflamatória robusta que culminou em uma recuperação bastante rápida da função respiratória dos pacientes", disse Rodrigo Calado, coordenador do estudo no Hospital das Clínicas da FMRP-USP e integrante do CTC - um CEPID (Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão) financiado pela FAPESP, à Agência FAPESP.