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Bolsonaro fala em traição e diz que não vai comprar vacina chinesa


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a afirmar, nas redes sociais,  a suspensão do acordo realizado ontem (20) pelo Ministério da Saúde que previa a compra de 46 milhões de doses da vacina CoronaVac, desenvolvida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan e, até o momento, apontada como uma das vacinas mais promissoras do mundo contra a Covid-19. 

No perfil oficial no Facebook, Bolsonaro escreveu que "o povo brasileiro não será cobaia de ninguém", numa referência a fato de que o imunizante - assim como todas as outras candidatas a vacinas contra a Covid-19 - ainda não possui autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Publicado por Jair Messias Bolsonaro em  Quarta-feira, 21 de outubro de 2020

O presidente disse, ainda, que "não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem" e, em tom oficial, finalizou a postagem afirmando que "diante do exposto, a decisão é não adquirir a referida vacina".

Mais cedo, nesta quarta-feira (21), o presidente respondeu apoiadores que criticaram a compra da vacina chinesa - que relacionam a tecnologia com o regime político vigente na China - e chegou a falar em traição por parte do ministro da Saúde , general Eduardo Pazuello.

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