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ESTADÃO CONTEÚDO
Bolsonaro indica nomes para completar quórum da Anvisa, impossibilitada de deliberar


O presidente Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ), Antônio Barra, declarou em entevista coletiva na tarde desta quarta-feira (21), após reunião com o governador de São Paulo João Doria (PSDB) , que o órgão regulador apenas recebeu o " protocolo de reconhecimento vacinal " da pesquisa desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantã.


"Para nós pouco importa de onde vem a vacina ou qual o seu país de origem. O nosso dever constitucional é responder se esses produtos têm qualidade, segurança e eficácia", disse Antônio Barra. A diretora da Anvisa, Alessandra Bastos, disse que "não houve pedidos de registros de vacinas", apenas a inscrição do protocolo vacional.

"Nos manteremos fora da discussão política e de qualquer outra discussão que esteja fora do norte para que o quanto antes possamos entregar respostas vacinais ao povo brasileiro", disse o presidente da Anvisa. A declaração surge para amenizar a crise pública entre o governador do Estado de São Paulo, João Doria, e o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), sobre a compra de vacinas produzidas pelo laboratório chinês.

Barra frisou que a "Anvisa não participa de nenhuma compra feita pelo governo federal de medicamento ou insumo" e destacou que a "ação que esta agência  tem no caso concreto dos protocolos vacinais é uma ação de aferição ao final do processo". O presidente da instituição também garantiu que não tratou de questões específicas da aprovação de possíveis vacinas durante a reunião com João Doria.

"Aspectos técnicos não foram tratados, tamppouco definição de prazos", afirmou.

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