Coronavac
Fotoarena / Agência O Globo
CoronaVac: por que a Anvisa determinou a paralisação dos testes com a vacina da Sinovac/Butantan

O voluntário que participava dos testes da vacina Coronavac , desenvolvida pelo Instituto Butantan de São Paulo, em parceria com o laboratório chinês Sinovac morreu em decorrência de um suicídio e não de efeitos colaterais do medicamento. As informações foram apontadas no laudo médico do Instituto Médico Legal (IML) e divulgadas nesta terça-feira (10) pela TV Cultura.

O Butantan havia reforçado por meio de uma coletiva de imprensa que a vacina é segura e que a morte do voluntário não teria ligação com a vacina. O laudo médico do IML com a confirmação da causa da morte será divulgado nesta terça-feira (10), às 17h.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decretou a suspensão dos testes da Coronavac para o combate da Covid-19 após a morte do voluntário brasileiro durante o estudo. A causa da morte não havia sido revelada e o caso seria analisado pela Anvisa.

Mais de 9 mil pessoas da área de saúde com idades entre 18 e 59 anos estão entre os voluntários da Coronavac em São Paulo. As primeiras 120 mil doses chegariam ao Brasil no dia 20 de novembro, segundo previsão dada pelo governador João Doria.

Após o anúncio da Anvisa sobre a suspensão dos testes da Coronavac, o presidente Jair Bolsonaro comemorou nas redes sociais, alegando que "ganhou" a briga contra Doria. Políticos da oposição se posicionaram contra a postura do presidente. Ciro Gomes, do PDT, disse que "cadeia é pouco" para Jair Bolsonaro.

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