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Carolina Antunes/PR
Ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello

Em pronunciamento no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (8), o ministro da Saúde , Eduardo Pazuello , afirmou que compete ao governo a definição de um plano de imunização e que "não podemos dividir o Brasil".

Em indireta ao governador de São Paulo, João Doria, que anunciou início da vacinação no estado em São Paulo, Pazuello disse que o programa de imunização pertence à pasta que dirige. Ministro disse ainda que as doses encomendadas a Pfizer começam a chegar em janeiro.

"Compete ao MS realizar o planejamento e a vacinação em todo o Brasil. Por isso que o programa nacional de imunização é um programa do Ministério da Saúde. Não podemos dividir o Brasil no momento difícil em que todos nós passamos essas dificuldades", disse o ministro. "O Ministério da Saúde acompanha a evolução de imunizantes para a Covid-19, as vacinas, em passos acelerados, com total responsabilidade".

Nesta terça-feira, durante reunião com governadores, o ministro da Saúde teve um bate boca com o tucano João Doria sobre a falta de interesse do governo federal em relação à CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e que será produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, ligado ao governo paulista.

"Estamos fechando a contratação, ainda na fase de memorando de entendimento, com a Pfizer. Pfizer que hoje já começa a vacinar, em caráter emergencial, alguns grupos na Inglaterra. Estamos a tudo o que acontece no mundo. Assinamos uma carta de intenções, esse memorando de entendimento, garantindo mais 70 milhões de doses da Pfizer, já iniciando em janeiro de [20]21 o recebimento dessas doses", disse.

Pazuello apontou que o Brasil já possui atualmente mais de 300 milhões de doses de vacina garantidas , por meio dos acordos internacionais e nacionais, esperando a aprovação por parte da Anvisa.

"São 142 milhões de doses de vacinas que serão produzidas pela Fiocruz, inicialmente recebendo partes da vacina já pronta da AstraZeneca, e em seguida produzindo, a partir do insumo farmacológico, com a transferência da tecnologia. Então nós importamos a tecnologia da AstraZeneca, iniciamos com 100 milhões de doses no primeiro semestre e depois 160 milhões no segundo semestre, já com a tecnologia incorporada".

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