A Agência Italiana de Medicamentos (Aifa) aprovou nesta quinta-feira (7) a comercialização e o uso no serviço de saúde na Itália da vacina anti-Covid da empresa americana Moderna.
Com isso, o imunizante se torna o segundo a receber autorização na Itália, depois da vacina desenvolvida pela farmacêutica Pfizer em parceria com o laboratório alemão BioNTech.
Segundo a nota divulgada pela agência italiana, o imunizante mRNA-1273 deve ser aplicado em pessoas acima dos 18 anos.
"Acolhemos com entusiasmo a possibilidade de disponibilizar uma segunda ferramenta para esta campanha de vacinação que está obtendo excelentes resultados na Itália. É uma vacina substancialmente equivalente em comparação com a primeira, com dados muito convincentes para todas as populações em risco", afirmou o diretor da Aifa, Nicola Magrini.
Tanto a da Moderna como a da Pfizer/BioNTech usam a tecnologia inovadora do RNA mensageiro. Mas, diferentemente da BNT 162b, o transporte e armazenamento da vacina norte-americana pode ser feito a -20ºC.
O plano de vacinação prevê duas administrações das doses, com intervalo de 28 dias. A imunidade é adquirida a partir de duas semanas após a segunda aplicação.
Além da União Europeia, os Estados Unidos e o Canadá já estão aplicando a imunização da Moderna e Israel também autorizou o uso emergencial.
Atualmente, a Itália continua na segunda posição entre os países da União Europeia no quesito de número total de vacinados, com 322.943 aplicações - a Alemanha imunizou 367.331 pessoas - mas é o que mais vacinou proporcionalmente no bloco.
“A partir de hoje temos uma ferramenta adicional para a nossa campanha de vacinação, na qual investimos todas as energias”, concluiu o ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza.