Distribuição aos estados, segundo o Ministério da Saúde, será proporcional à população
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Distribuição aos estados, segundo o Ministério da Saúde, será proporcional à população

O Ministério da Saúde afirmou nesta quarta-feira (13) que a vacinação vai começar pelas capitais do país, uma vez que aguardar a chegada do imunizante em todos os municípios do Brasil poderia atrasar muito o cronograma.

De acordo com o secretário executivo da pasta, Élcio Franco, há um impedimento legal para que a distribuição das doses pelo país comece antes da autorização do imunizante por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Vai começar pelas capitais, eu não posso esperar chegar em 5570 municípios, 38 mil salas de vacinação para então 'startar' (começar) a vacinação. Vai começar quando chegar nas capitais, se ao mesmo tempo já tiver conseguido chegar também nos municípios mais próximos ou até em odos municípios, se a gente conseguir cumprir o prazo podemos começar em todos municípios de um estado. Mas os senhores conhecem a realidade do Brasil com seus 8,5 milhões de KM2", afirmou Franco.

Segundo o secretário executivo as desenvolvedoras da vacina só podem começar a enviar as doses para os estados após a decisão da Anvisa.

"É uma questão até legal. A vacina que não tem autorização está sob termo de guarda. Então ela está com o Butantan, mas não pode ser usada. O termo de guarda há responsável técnico que etá com a guarda dessa vacina, ele não pode usar a vacina, não pode distribuir, não pode lotear. A mesma coisa para a vacina que vier importada da Índia que ficará com termo de guarda na Fiocruz", disse.

Questionado sobre o motivo de não começar a campanha por São Paulo e Rio de Janeiro, onde estão o Instituto Butantan e a Fiocruz, que detêm as doses da vacina, Franco frisou que a intenção é que "ninguém fique para trás".

"São Paulo e Rio nao estão perdendo, o Brasil está ganhando", disse.

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