O escritório do governo de São Paulo em Xangai, na China, está negociando a liberação de matéria-prima para a produção da vacina CoronaVac pelo Instituto Butantan, afirmou o governador João Doria (PSDB) nesta quarta-feira (20).
"O escritório do governo de São Paulo em Xangai abriu novos entendimentos com autoridades da China para a liberação dos insumos da vacina do Butantan", disse Doria.
O cronograma de vacinação do estado depende da chegada dos insumos até o final de janeiro, conforme afirmou o diretor-presidente do instituto, Dimas Covas.
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"Nossa previsão de chegada, como mencionei, é de que 5,4 mil litros (de insumos) cheguem até o fim desse mês. E mais 5,6 mil litros até o dia 10 de fevereiro. Essa matéria-prima está pronta e aguardando trâmite burocrático", disse Covas.
Negociação com a China
Desde que o pedido para uso emergencial da Coronavac foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no último domingo (17), o Instituto Butantan e o governo paulista se preocupam com a continuidade da produção da vacina, que precisa dos insumos importados do país asiático.
Para evitar que a campanha nacional de imunização pare por falta de imunizantes, o Butantan precisa da chegada de insumos. A expectativa é produzir mais 10 milhões de doses até o final de janeiro.
Até agora, o laboratório paulista já forneceu 6 milhões de doses ao Ministério da Saúde e tem mais 4,8 milhões prontos para serem distribuídas.