A Sputnik V apresentou 91,4% de eficácia contra a Covid-19 na última etapa de testes, de acordo com a Rússia.
Divulgação/Sputnik Vaccine
A Sputnik V apresentou 91,4% de eficácia contra a Covid-19 na última etapa de testes, de acordo com a Rússia.

A Hungria se tornou o primeiro país da União Europeia a aprovar o uso emergencial da vacina russa anti-Covid Sputnik V.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (21) pelo fundo soberano da Rússia (RDIF), que financia o imunizante. Com isso, o governo húngaro pretende acelerar seu programa de vacinação contra o novo coronavírus.

Até o momento, segundo o portal Our World in Data, o país já aplicou 138.584 doses, o que equivale a 1,43% de sua população.

A vacinação na UE acontece com os imunizantes da Pfizer, que vai atrasar entregas nesta semana e na próxima por causa de uma readequação em sua fábrica na Bélgica, e da Moderna, que tem uma capacidade de produção menor.

Por conta disso, Estados-membros da UE têm registrado uma desaceleração de seus programas de imunização desde o último fim de semana. A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) deve aprovar ainda neste mês a vacina de Oxford/AstraZeneca.

No entanto, o bloco fechou contratos relativos a imunizantes anti-Covid apenas com empresas de países ocidentais: Pfizer (EUA)/Biontech (Alemanha), Moderna (EUA), AstraZeneca (Reino Unido/Suécia), Janssen (Bélgica), Sanofi (França) e Curevac (Alemanha).

Também há negociações abertas com Novavax (EUA) e Valneva (França). Na última quarta (20), o fundo soberano da Rússia pediu à EMA autorização para uso emergencial da Sputnik V na União Europeia.

A vacina já está sendo usada na própria Rússia e em países como Argentina e Sérvia. 

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