Rio de Janeiro tem 85% de ocupação nos leitos de UTI.
Rogerio Santana/Governo do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro tem 85% de ocupação nos leitos de UTI.

Com o colapso no sistema de saúde do  Amazonas  e a circulação de uma nova variante da Covid-19 potencialmente perigosa, o porcentual de mortos pela doença que não pertencem a nenhum grupo de risco dobrou no estado do Amazonas em janeiro de 2021 e já representa quase 20% de todas as vítimas no mês. O número é do jornal 'Estadão', com base em dados do Ministério da Saúde.

A análise aponta que, dos 1.664 mortos pela doença no Amazonas em janeiro, 331 deles tinham menos de 60 anos e não sofriam de doenças crônicas. O número equivale a 19,9% do total de vítimas do mês e ao dobro do índice médio de 2020.

Em todo o ano de 2020 foram 5.303 vítimas da Covid-19 no Amazonas, das quais 491, ou 9,2%, não eram idosas e nem possuíam comorbidades.  Do total de mortos no país desde o início da pandemia, somente 7,3% deles não eram idosos nem tinham doenças crônicas, o que confere ao estado do Amazonas um índice maior que o nacional.

A rede de saúde do estado do Amazonas sofre com a falta de leitos, de profissionais e insumos para cuidar de pacientes. No dia 14 de janeiro deste ano, o estoque de oxigênio acabou em vários hospitais de Manaus, provocando a morte de pacientes que estavam em ventilação mecânica.

A Secretaria da Saúde do Amazonas já transferiu mais de 300 pacientes para outros estados do país. Neste domingo (31), o ministério afirmou que enviará mais 90 mil metros cúbicos de oxigênio para o Amazonas nesta semana.

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