Vacina de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Vacina de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca

A cidade de Berlim anunciou nesta terça-feira (30) a suspensão da vacinação de mulheres com menos de 60 anos com o imunizante anti-Covid da Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca .

Segundo a senadora Dilek Kalayci, que é a responsável pela Saúde na capital alemão, a medida foi tomada com base em novos dados de supostos efeitos colaterais da vacina. A decisão da cidade foi anunciada pouco depois que os grupos hospitalares Charitè e Vivantes tinham adotado a suspensão por conta própria.

A porta-voz do Charitè, Manuela Zingl, disse à agência de notícias DPA, que a suspensão é para ter tempo de fazer uma pesquisa mais aprofundada dos casos de coágulos no cérebro de mulheres. Porém, ela ressaltou que nenhum dos diagnósticos foi feito na instituição.

Recentemente, diversos países da União Europeia haviam suspendido a aplicação da vacina da Oxford/AstraZeneca por conta de um suposto aumento de casos de trombose. No entanto, no dia 18 de março, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) emitiu um novo parecer no qual informa que o imunizante não está associado ao aumento do risco de desenvolver trombose e embolia.

Segundo a agência europeia, houve "um pequeno número de casos raros e incomuns, mas muito sérios, de problemas de coagulação" e que não foi possível concluir "de forma definitiva" a relação deles e a aplicação da vacina. Por isso, a EMA recomendou que a vigilância fosse reforçada, mas que o imunizante continuasse a ser aplicado normalmente em pessoas acima dos 18 anos.

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