Acesso a cilindros de oxigênio é desafio para governo de SP
Divulgação/Prefeitura de São Paulo
Acesso a cilindros de oxigênio é desafio para governo de SP

 Com o avanço da Covid-19 e a descentralização das internações em São Paulo , principalmente em unidades básicas de saúde, o governo de SP admitiu "preocupação" com uma possível escassez de cilindros de oxigênio para atender, principalmente, pacientes hospitalizados Unidades Básicas de Saúde. Na manhã desta quarta-feira (31), o governador João Doria afirmou que não faltará oxigênio em São Paulo, no entanto disse que levar cilindros às UBSs é um "desafio".

"Oxigênio não falta e não faltará em São Paulo. Temos usinas e temos abastecimento. O que nós precisamos é de cilindros, para que eles possam chegar até a ponta, nas pequenas UBSs e unidades de saúde. O que temos como desafio é colocar o oxigênio nos cilindros, e que os cilindros possam chegar nas pequenas unidades de saúde capilarizadas pelo estado de São Paulo", disse Doria.

Para evitar um colapso e falta de oxigênio nas unidades de saúde, o governo paulista já havia anunciado, na semana passada, uma parceria com a iniciativa privada para garantir a produção e distribuição do gás . Segundo o governo, a Ambev se comprometeu a criar uma usina de oxigênio em Ribeirão Preto, no interior, e doar a produção de aproximadamente 120 cilindros por dia. O prazo para o término das obras é nesta quinta-feira.

"Muito possivelmente (ficará pronta amanhã). Se não sair, sai nas próximas 48 horas. Não está sendo ela (a usina) o fator que da assistência e acolhimento aos municípios", afirmou o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn.

No sábado (20), uma unidade de pronto atendimento na Zona Leste da capital teve que transferir dez pacientes por falta de oxigênio.

A prefeitura também anunciou a instalação de 19 mini-usinas de oxigênio em hospitais municipais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital. Elas permitirão o funcionamento de 596 leitos de enfermaria e 211 de UTI. Nesta quarta, será entregue a primeira delas, instalada no Hospital Municipal Capela do Socorro.

Outras seis usinas serão entregues até 15 de abril. Elas vão atender também o Hospital Municipal Sorocabana, a UPA Jabaquara, o Hospital Dia Tito Lopes, o Hospital Dia Flávio Gianotti e o Hospital Dia M'Boi Mirim II. Outras 12 unidades estão previstas para serem instaladas até 30 de abril.

Entrega de vacinas

Nesta quarta-feira (31), o Instituto Butantan liberou mais 3,4 milhões de doses da CoronaVac para o Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde. Em março, o montade de imunizantes entregues chega a 22,7 milhões.

Com o novo carregamento liberado hoje, chega a 36,2 milhões o número de doses entregues ao Ministério. A previsão é que até abril o governo federal receba, ao todo, 46 milhões de doses, conforme descrito em contrato. O Butantan afirma que deve receber, entre os dias 6 e 8 de abril, insumos suficientes para produzir mais 3 milhões de doses da CoronaVac.

De acordo com o governo paulista, depois do primeiro contrato de 46 milhões de doses, a previsão é entregar outras 54 milhões de doses até 30 de agosto.

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