A campanha de vacinação contra a Covid-19 no estado de São Paulo, estado mais populoso do país, entrou em uma fase de incertezas. Existem dúvidas sobre a data efetiva em que será completada a vacinação dos grupos até 60 anos e como será feita a imunização do próximo grupo, de pessoas que têm comorbidades.
Segundo o Plano Nacional de Imunização (PNI), na teoria, portadores de comorbidades serão as prioridades assim que todas as pessoas acima de 60 anos estiverem vacinadas. Isso dá cerca de 18 milhões de pessoas no país, talvez 4,5 milhões em São Paulo. O problema é que, segundo uma reportagem da Folha de S. Paulo, não há um protocolo para atender esse grupo.
Outra dúvida que surgiu é sobre como serão comprovadas as comorbidades. A ideia que se cogitou nas reuniões da gestão estadual foi de exigir laudos médicos atestando a comorbidade.
Outro ponto é a entrega de vacinas da AstraZeneca para o estado. Neste mês, faltarão cerca de 500 mil doses do imunizante de Oxford, formulado e envasado na Fiocruz.
O governador João Doria (PSDB) afirmou, na última quarta-feira (14), que sem as doses da Fiocruz não haverá vacina para todos os 2,2 milhões de pessoas entre 66 e 60 anos que moram em São Paulo e estarão elegíveis à inoculação de forma escalonada, em 21 e 29 de abril, e 6 de maio.