Mais de um ano depois da confirmação da chegada do novo coronavírus ao Brasil, o presidente Jair Bolsonaro criou a Secretaria Extraordinárioa de Enfrentamento à Covid-19. O órgão será vinculado ao Ministério da Saúde e, de acordo com o governo federal, funcionará como representante da pasta na coordenação de medidas a serem executadas durante a pandemia.
A secretaria foi criada por meio de decreto que foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União. A nova secretaria poderá propor diretrizes nacionais e ações de implementação das políticas de saúde para o enfrentamento à Covid-19.
Nesta segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro também assinou uma medida provisória que liberou uma verba de R$ 5,5 bilhões para o Ministério da Saúde investir na produção e aquisição de mais 150 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus.
A atuação do governo está pressionado após a instuaração da CPI da Covid no Senado. Na última semana, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, prestou depoimento à comissão no Senado. Dois ex-ministros, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, também já responderam a perguntas de senadores.
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O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, também será interrogado pelo colegiado. Seu depoimento estava previsto para a semana passada mas o general alegou que não poderia comparecer ao Senado após entrar em contato com dois servidores que testaram positivo para Covid-19.
Os senadores apuram, entre outras coias, o investimento em medicamentos que não tem comprovação científica, como a cloroquina, além de outros pontos de possível omissão do governo federal.