Internado em razão de um câncer no sistema digestivo, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), começou nesta segunda-feira uma nova fase no tratamento contra a doença.
De acordo com o infectologista David Uip, que coordena a equipe médica responsável pelo caso, Covas vai fazer sessões combinadas de imunoterapia com um método chamado de terapia-alvo, que é feita com medicamento que identifica uma proteína que existe em células cancerígenas. Não há previsão de alta.
No último dia 2, o prefeito foi internado por um sangramento no estômago. No dia seguinte, acabou sendo intubado na UTI. Depois disso, apresentou melhora e foi transferido para uma unidade semi-intensiva e, até a semana passada, se submeteu a sessões de radioterapia, para conter um sangramento no estômago.
Hoje à tarde, Covas recebeu a visita no hospital Sírio Libanês do governador, João Doria (PSDB), e ressaltou que prefeitura e estado trabalham em parceria.
Nos últimos dias, ele fez postagens em redes sociais em homenagem ao Dia das Mães e sobre programas e obras da prefeitura. Nas mensagens, o prefeito
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Covas está em tratamento de um câncer no sistema digestivo desde 2019 para conter a doença, descoberta inicialmente na transição entre esôfago e estômago, mas sofreu metástase e se espalhou para o fígado e gânglios linfáticos. No entanto, sua doença chegou a ser controlada no ano passado, quando conseguiu conciliar a campanha eleitoral com o tratamento.
Mais recentemente, porém, a situação mudou. Em 18 de fevereiro, os médicos que tratam Covas haviam relatado que a doença "ganhou terreno". Segundo os profissionais, o nódulo no fígado de prefeito, diagnosticado em outubro de 2019, tinha 2 centímetros, mas regrediu por meio de sessões de quimioterapia.
Um novo nódulo, porém, foi notado em fevereiro deste ano em outro ponto do fígado e com alguns milímetros. Segundo os médicos, o fato de ser de um tamanho pequeno auxilia o tratamento.