A Prefeitura de São Paulo
anunciou que quer acompanhar o fluxo de pessoas nos aeroportos, rodoviárias e rodovias da cidade, com objetivo de monitorar a circulação da nova variante do coronavírus
identificada no Brasil.
A decisão veio após o governo do Maranhão confirmar, nesta quinta-feira (20), os primeiros casos de Covid-19 no país relacionados à variante indiana.
O primeiro caso no Brasil é de um indiano de 54 anos que deu entrada em um hospital da rede privada em São Luís há uma semana. Ele era um tripulante do navio
MV Shandong, da ZHI, que ficou embargado no porto do maranhão justamente por conta da possibilidade de infecção.
A estratégia de monitoramento da pela prefeitura de SP será nos moldes de outras ações já realizadas para analisar a pandemia.
"Queremos oferecer os profissionais da saúde da cidade para acompanhamento das variantes que estão circulando em uma atuação conjunta com o Ministério da Saúde e com a Anvisa",
disse o secretário municipal de Saúde, Edison Aparecido, em entrecista ao Estadão.
Ele completou que "já fizemos esse trabalho ano passado, com as pessoas que vinham da Europa.
O principal objetivo dessas ações "é ganhar tempo para prepararmos o sistema de saúde para um eventual enfrentamento de uma nova variante", completou.
Entrada da cepa no Brasil
A Secretaria de Saúde do Maranhão confirmou que outros tripulantes, diagnosticados com Covid-19,
também têm a variante indiana.
Outros dois receberam alta e voltaram ao navio e 14 foram diagnosticados e permaneceram a bordo por estarem com sintomas leves ou estarem assintomáticos.
O navio saiu da África do Sul no dia 21 de abril e chegou ao Maranhão no dia 8 de maio. Está ancorado na área de fundeio do Porto de São Luiz, foi colocado em quarentena e não recebeu autorização para atracar.