Vacina de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Vacina de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca


Em coletiva realizada nesta quarta-feira (21), o vice-governador do estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, anunciou que grávidas e puérperas que tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca contra a Covid-19 poderão tomar a segunda dose da Pfizer. Isso poderá acontecer a partir da próxima sexta-feira (23).

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"A partir do dia 23, todas as gestantes, em torno de 9 mil no estado de São Paulo, que receberam a primeira dose da AstraZeneca, de acordo com uma deliberação que saiu agora pela manhã, podem ser vacinadas com a segunda dose da Pfizer", afirmou Regiane de Paula, coordenadora do Programa Estadual de Imunização.

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De Paula afirma que a orientação é de que as gestantes que tomaram a primeira dose da AstraZeneca verifiquem seu cartão e, no prazo apropriado que seria a segunda dose, elas tomem a vacina da Pfizer. "Ela deve procurar a Unidade Básica de Saúde, de preferência onde ela tomou a primeira dose, para no prazo tomar a segunda dose".


Estes grupos foram incluídos na campanha em maio, quando o PNI (Programa Nacional de Imunizações) suspendeu o uso da AstraZeneca para gestantes e puérperas.

A decisão de aplicar a segunda dose da Pfizer foi embasada em estudos que demonstraram boa proteção com a chamada "intercambialidade" de vacinas desses dois laboratórios , estando em conformidade com recomendações da SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), da Comissão Permanente de Assessoramento em Imunizações (CPAI) e do Centro de Contingência do Coronavírus.

Segundo Rossana Pulcineli, presidente da SOGESP, o estado de São Paulo já vacinou praticamente metade das gestantes e puérperas.

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