Mural da 'Mulher Maravilha' na luta contra a Covid em Codogno
Reprodução/Ansa
Mural da 'Mulher Maravilha' na luta contra a Covid em Codogno


O jornal Corriere della Sera, de Milão, na Itália, se posicionou contra os crescentes movimentos antivacina nesta terça-feira (27). "As análises realizadas com base estritamente científica nos mostram claramente que quase todas as mortes no hospital foram de não vacinados", afima a publicação.

Segundo relatório publicado pelo Istituto Superiore di Sanità, 99% dos que morreram de Covid-19 de fevereiro até agora não receberam apenas uma ou nenhuma dose da vacina. O restante, que faz parte do 1%, apesar de ter completado o ciclo de imunização, se rendeu à doença por fazer parte dos grupos de risco -- a maioria com média de 89 anos ou com comorbidades.

"A amostra é pequena, mas suficiente para tirar conclusões confirmatórias sobre a validade dos imunizantes. Não é surpresa que as vacinas não sejam eficazes em uma minoria de pessoas, geralmente em idosos e em pacientes com sistema imunológico enfraquecido. É difícil fazer uma estimativa. Pode-se dizer sem dúvida que as vacinas salvaram milhões de vidas", afirmou Graziano Onder, que trabalhou no relatório da ISS.

Ao jornal italiano, o virologista Giorgio Palù, membro do Comitê Técnico Científico, disse que as vacinas de mRNA, como Pfizer e Moderna, são eficazes também contra a variante Delta. "A variante Delta é efetivamente neutralizada, especialmente pelos anticorpos induzidos pelas vacinas de mRNA, mesmo se mais valores sustentados forem necessários do que aqueles necessários para limitar a cepa viral original".

Até 21 de julho, foram 423 mortes de pessoas vacinadas com as duas doses das vacinas, representando 1,2% das mortes totais por Covid-19 registradas desde 1º de fevereiro, ao todo 35.776. Os cálculos começaram a partir dessa data considerando 5 semanas do início da campanha.

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