A partir do dia 11 de agosto, os cidadãos do Chile que receberam as duas doses da vacina CoronaVac tomarão uma dose reforço dos imunizantes AstraZeneca e da Pfizer. A informação foi dada nesta quinta-feira (5) pelo presidente do país, Sebastián Piñera.
Segundo o presidente do Chile, a decisão foi baseada na baixa efetividade da vacina, que mostra uma queda ao longo do tempo.
"Considerando a evolução no tempo da efetividade das vacinas que estão estudando no mundo inteiro e também no Chile, e tomando em conta o risco da variante Delta, que está atacando com muita foça em vários lugares do mundo - e depois de termos consultado e recebido recomendações dos especialistas mais qualificados tanto em nível mundial como do nosso próprio país, tomamos a decisão de reforçar a vacinação de todas as pessoas que receberão as duas doses da vacina SinoVac", afirmou Piñera.
Os residentes do Chile com mais de 55 anos que foram vacinados com a CoronaVac, receberão uma terceira dose do imunizante entre os dias 11 e 20 de agosto. Além disso, pessoas imunossuprimidas, vacinadas com qualquer uma das marcas usadas no país terão também um reforço na vacinação.
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A dose extra da AstraZeneca será destinada aos vacinados com CoronaVac com mais de 55 anos. Já os imunossuprimidos com mais de 16 anos receberão a dose de reforço da vacina da Pfizer.
"É preciso recordar que a vacinação massiva feita no nosso país foi, majoritariamente, com a vacina SinoVac", relembrou a subsecretária de Saúde Pública, Paula Daza.
A subsecretária também afirmou que os profissionais da saúde vacinados com CoronaVac também terão um reforço na vacinação. Em setembro, outras pessoas devem ser incluídas no planejamento.
O Chile tem mais de 80% da população com a vacinação completa, o que corresponde a 12,4 milhões de pessoas. O índice de pessoas com pelo menos uma dose é de 87% dos adultos, 13,3 milhões de pessoas.