A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira (4) a assinatura de um acordo com a empresa farmacêutica americana Novavax para adquirir antecipadamente 200 milhões de doses de sua vacina anti-Covid.
O contrato prevê que os países-membros da União Europeia (UE) poderão comprar até 100 milhões de imunizantes, com uma opção extra de aquisição de outros 100 milhões ao longo de 2021, 2022 e 2023.
"O novo acordo com a Novavax nos permite ampliar nossas opções com uma vacina à base de proteínas, uma fórmula que deu resultados promissores durante os ensaios clínicos", explicou a comissária de Saúde da UE, Stella Kyriakides, em comunicado.
O acordo, porém, entrará e vigor assim que a Novavax for aprovada e considerada "segura e eficaz" pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA). Para a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, o acordo fortalece ainda mais o portfólio de vacinas para o benefício dos europeus e de seus parceiros.
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Assim que as doses ficarem disponíveis, os países do bloco poderão doá-las aos países pobres ou em desenvolvimento, assim como distribuí-las a outras nações europeias.
"Enquanto novas variantes do coronavírus se espalham pela Europa e pelo mundo, este novo contrato com uma empresa que já está testando com sucesso a sua vacina contra essas variantes é uma garantia adicional para a proteção de nossa população", acrescentou Von der Leyen.
A campanha de vacinação da UE está prestes a atingir a meta de 70% da população totalmente imunizada. Até o momento, o continente já fechou sete contratos de vacinas: AstraZeneca, Sanofi-GSK, Janssen (Johnson&Johnson), BioNTech-Pfizer, Moderna, CureVac e Novavax.
O imunizante da Novavax, chamado NVX-CoV2373, é produzido à base de proteína projetada a partir da sequência genética da primeira cepa do vírus Sars-CoV-2 que causa a doença Covid-19. O fármaco é desenvolvido em colaboração com a Coalition for Epidemic Preparedness Innovations.