Kwek Yu Xuan nasceu prematura em junho de 2020 com apenas 212 gramas após a mãe ser diagnosticada com pré-eclâmpsia e passar por uma cesárea de emergência na 24ª semana de gestação. Na época, não era possível determinar se ela sobreviveria, mas 13 meses depois e com 6 quilos a mais, a menina voltou para casa. A notícia foi divulgada no sábado (07) pelo Hospital Universitário Nacional de Cingapura (NUH), onde a equipe médica a identificava como "a menor bebê do mundo".
Segundo a unidade de saúde, a internação chegou ao fim no dia 9 de julho. Yu Xuan foi a bebê que permaneceu por mais tempo na UTI neonatal do hospital. A mãe, Wong Mei Ling, esteve com ela todos os dias graças a ajuda de doadores, familiares e amigos. Em meio à pandemia de Covid-19, Ling trabalhou remotamente do hospital, um esforço para não ficar longe da filha.
"Agradecemos muito aos médicos e enfermeiras da equipe do NUH pelo cuidado e tratamento médico maravilhoso de Yu Xuan. Além disso, nós gostaríamos de expressar nossos agradecimentos à plataforma de ‘crowdfunding’ e aos doadores, bem como aos nossos parentes, amigos e colegas pelo cuidado e incentivo", ressaltou a mãe em comunicado divulgado pelo hospital.
A equipe médica ressalta que a permanência da menina na unidade de saúde não foi tranquila. A bebê teve que realizar vários tratamentos e precisava de diversas máquinas para sobreviver. Ainda assim, "era ativa e alegre durante a hospitalização". Após receber alta, Yu Xuan ainda precisará usar um respirador por conta de uma doença pulmonar crônica — condição comum em bebês prematuros—, mas já consegue engatinhar e pode se alimentar com uma mamadeira.
Chefe do Departamento de Neonatologia do hospital, o médico Zubair Amin, agradeceu à família pela confiança e todos que de alguma forma auxiliaram no tratamento.
"Foi uma jornada difícil para Yu Xuan e nós agradecemos o esforço e o apoio de nossos colegas, doadores e a comunidade que contribuiu para a sobrevivência e o crescimento dela. Foi um esforço em equipe que incorporou o espírito de cuidado e compaixão", ressaltou.