Covid: Ministério da Saúde define prioridades para a vacinação de adolescentes
Camila Batista / Semsa
Covid: Ministério da Saúde define prioridades para a vacinação de adolescentes

O Ministério da Saúde distribuirá doses para a  vacinação de jovens a partir do próximo dia 15. Na faixa etária de 12 a 17 anos, haverá cinco categorias prioritárias: a imunização deverá começar pelos  adolescentes com deficiências permanentes, seguida dos que sofrem de comorbidade. Depois, vêm as grávidas e puérperas (mulheres até 45 dias pós-parto) e os que estão em privação de liberdade. Por último, será a vez dos que não têm doenças preexistentes.

A pasta defendeu incluir os adolescentes no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19 (PNO) só após a aplicação da primeira dose em toda a população adulta, a partir de 18 anos. Conforme o anúncio do ministério, a data para atingir essa marca é 15 de setembro. 

“O avanço da vacinação no país permitiu a conclusão da vacinação dos grupos prioritários elencados no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 e que há a previsão de que até o dia 15 de setembro de 2021 tenhamos concluído o envio de doses suficientes para vacinar 100% da população brasileira maior de 18 anos com pelo menos a primeira dose, o que automaticamente incluirá as gestantes, as puérperas e as lactantes, com ou sem comorbidade nesta faixa etária”, diz a nota técnica.

O ministério define as orientações dentro do Programa Nacional de Imunizações (PNI), mas estados e municípios têm autonomia para definir cronogramas de vacinação. Nesse sentido, localidades como o Distrito Federal e as capitais Rio de Janeiro, São Paulo e São Luís já iniciaram a imunização dos jovens.

A única vacina aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o grupo é a da Pfizer — só adultos podem receber AstraZeneca, CoronaVac ou Janssen. Na falta dela, adolescentes devem se dirigir a outras cidades:

“A operacionalização da vacinação destes grupos, em municípios que não dispõem ainda de capacidade para uso desta vacina (Pfizer), deverá ser articulada entre estados e municípios, visando ofertar alternativas para permitir a vacinação daqueles em maior risco, como, por exemplo, o deslocamento dos indivíduos a serem vacinados para municípios próximos com condição de oferta da referida vacina”, continua o comunicado.

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