As vacinas da Pfizer e da Astrazeneca deverão estar no centro da vacinação contra a covid-19 no próximo ano. O Ministério da Saúde prevê a utilização de 300 milhões de doses - a Coronavac, no entanto, pode estar fora dos planos.
Segundo a CNN, a pasta deve orientar uma dose de reforço para toda a população. Idosos acima dos 60 anos e imunossuprimidos podem precisar de um reforço a cada seis meses.
A pasta estaria negociando novas doses, e o imunizante produzido pelo Butantan em parceria com o chinês Sinovac não constaria na relação. O Ministério teria encomendado um estudo sobre a aplicação da terceira dose com a Coronavac, e os resultados mostravam que a imunidade das pessoas que tomaram a vacina caía drasticamente seis meses após a aplicação da segunda dose.
Técnicos do Ministério da Saúde afirmam que estão avaliando o custo-benefício de cada vacina e sua efetividade.
Fator que também pesa na avaliação é que a Coronavac não possui registro definitivo da Anvisa. A avaliação no ministério é de que o Butantan tem demorado a fazer o pedido, diferentemente da Pfizer e da Astrazeneca, que já tem registro final.