Nesta segunda-feira (11), a farmacêutica Merck pediu autorização da FDA, agência reguladora norte-americana, para o uso emergencial do medicamento molnupiravir contra a Covid-19. Caso aprovado, o remédio pode ser o primeiro em formato de comprimido para tratamento da doença.
A empresa havia anunciado no início do mês que a pílula reduziu as internações e mortes em 50% dos casos ainda no começo da infecção pelo vírus .
O estudo foi realizado em mais de 170 países — incluindo o Brasil —, com 750 voluntários. Todos apresentaram sintomas leves e moderados da doença, mas não tinham tomado a vacina e nem eram do grupo de risco. Apenas 7% dos participantes tiveram que recorrer a hospitalizações, mas nenhuma morte foi identificada.
O medicamento não é considerado um 'tratamento precoce' , uma vez que é indicado para pessoas que já estejam infectadas pelo vírus. A farmacêutica destacou que não recomenda a utilização do remédio em pacientes com casos graves.
Agora, a FDA vai analisar os dados enviados pela empresa sobre a segurança e eficácia do fármaco para tomar uma decisão.